O que Visitar


 

Castelo

O Castelo de Tomar fundou-se pelos Templários em 1160, e albergou nas suas muralhas a povoação. O espaço era um exemplar da eficácia da arquitetura militar, com os recintos do burgo e dos cavaleiros separados por um terreiro, a sua muralha protegida por um alambor e todo o perímetro dominado pela imponente Torre de Menagem e pelo oratório fortificado, a Charola.

 

Charola

A Charola é um dos raros e emblemáticos templos em rotunda, de planta centralizada, da Europa medieval. A entrada era virada para nascente, para o interior da fortificação, mas D. Manuel I fez uma nova entrada a sul. Para acrescentar uma nave à igreja, criou um grandioso arco triunfal com a demolição parcial da Charola, ampliando o antigo oratório. Pretendeu dar continuidade à Charola, com uma nova entrada a sul, uma Sala do Capítulo, e por cima desta foi criado um entrepiso destinado ao coro da igreja, o Coro Alto. É neste corpo da igreja que se encontra a famosa Janela do Capítulo, incorporada na Fachada ocidental.

 

Janela do Capítulo

Ladeada por dois gigantescos contrafortes, a Janela do Capítulo é ornada por um exuberante universo figurativo onde estão presentes os temas náuticos - a madeira, o cordame, as bóias, etc., - as insígnias da Ordem - a cruz heráldica, esfera armilar, o brasão do reino - e figurações simbólicas, particulares à mística da Cavalaria Espiritual e à missão que a Ordem de Cristo tinha no plano das Descobertas.

 

Claustro Principal

O Claustro Principal é a obra magna do convento renascentista. Edificado por D. João III e terminado já no período Filipino, rodeia a igreja que D. Manuel I projetou. O claustro acompanha a fachada sul da nave manuelina. Este claustro recebeu seguidamente uma grandiosa fonte de repuxo, alimentada pela água do aqueduto conventual.

 

Cerca Conventual

A Cerca Conventual, com cerca de 45 hectares, era o local de recolhimento e lazer dos frades, aquando da reforma da Ordem de Cristo no período de D. João III.  Implantada como recinto murado, ocupa todo o maciço montuoso de sete pequenas colinas, que se desenvolvem de poente para nascente em forma de ferradura. A norte confina com o espaço conventual e no seu colo concentram-se diversas linhas de água provenientes de nascentes e do aqueduto, após a sua chega ao grande tanque situado numa elevação no topo poente.

  

Ermida da Imaculada Conceição

A Reforma da Ordem de Cristo, ordenada por D. João III e praticada pelo frade Jerónimo, António Moniz de Lisboa, em 1541, trouxe à cidade de Tomar uma jóia do Renascimento: a Ermida da Imaculada Conceição. Trata-se de uma Capela de recorte quadrangular, cuja volumetria lhe confere um aspeto exterior austero e cuja composição arquitetónica interior é de uma expressão plástica de grandiosa e subtil harmonia.

 

Aqueduto do Convento

O Aqueduto do Convento surgiu na arquitetura e na paisagem conventual pela mão dos monarcas Filipe I e seu filho Filipe II. Percorre uma extensão de cerca de 6 quilómetros, dispondo de um total de 180 arcos para as passagens aéreas da conduta. Alimenta primeiramente o grande tanque da Cerca Conventual e depois chega ao próprio convento para irrigar alguns lavabos e a fonte de repuxo do Claustro Principal.

 

Enfermaria e Botica Nova

João IV, durante o período da Restauração, em 1641, dá continuidade às obras no Convento, que se prolongaram por toda a segunda metade do século XVI até à conclusão da Nova Enfermaria e da nova farmácia, a Botica, em 1690. Estas foram as derradeiras obras de vulto, que viriam a conferir ao flanco norte/nascente do Convento a sua atual monumentalidade. Estas construções fecharam o edificado conventual, respetivamente na fachada norte, desde a portaria filipina até ao topo nascente, para a seguir se articular com a Botica, cuja construção se estende para sudeste até à muralha do antigo paço real e alcáçova.

 

Fotos e vídeos - Christopher Pratt e Orlando Oliveira ao serviço da Next Solution Lda.